quarta-feira, 25 de setembro de 2019

maria-farinha


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Como ler uma infocaixa de taxonomiaOcypode quadrata
maria-farinha
Ocypode quadrata
Ocypode quadrata
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Subfilo:Crustacea
Classe:Malacostraca
Ordem:Decapoda
Infraordem:Brachyura
Superfamília:Ocypodoidea
Família:Ocypodidae
Género:Ocypode
Espécie:O. quadrata
Nome binomial
Ocypode quadrata
(Fabricius, 1787) [1]
Sinónimos
Ocypode quadrata, popularmente conhecido como papa-defuntomaria-farinhacaranguejo-fantasmaespia-marévaza-maréaguarauçáguaruçá, grauça e guriçá, é uma espécie de caranguejo da família dos ocipodídeos. Possui carapaça quadrada e coloração branco-amarelada (o que facilita sua camuflagem com o ambiente), sendo encontrado em praias arenosas desde Nova Jérsei, nos Estados Unidos, até o sul do Brasil.[2] Na Região Nordeste do Brasil, recebe a denominação popular local de "maria-farinha", e inclusive no estado de Pernambuco existe uma praia com tal denominação. Pode ser encontrado em praticamente todo o litoral brasileiro.[3]

Ecologia[editar | editar código-fonte]

O. quadrata vive em tocas que constroem nas praias, já tendo sido observadas tocas construídas a cerca de 400 metros da praia. Suas tocas podem ter até 1,3 metros de profundidade e podem ser fechadas por areia durante períodos muito quente. É considerado um caranguejo semi-terrestre, relacionado com seu comportamento que transita aos ambientes aquáticos e terrestres. Apesar de ser costumeiramente visto em terra, respira por brânquias, necessitando de água para tal comportamento respiratório. A sua distribuição ao longo faixa de praia e restinga baixa (inclusive das tocas) tem relação com o seu tamanho (influenciando idade e gênero sexual) dos mesmos.
O. quadrata pode produzir uma variedade de sons, através do estralo de suas garras, e da estridulação de suas patas, além de barulhos típicos de borbulhamentos. Possuem comportamento agressivo quando confrontado com outros animais ou com humanos: geralmente, ergue o corpo e levanta a garra como forma de se proteger de ameaças.
É mais ativo à noite, ou ao amanhecer, do que de dia. Se alimenta de uma variedade de materiais biológicos como restos de peixes e outros animais mortos, insetos, plantas e detritos humanos como restos de alimentos.
Praias com areias fofas são o seu habitat preferido, apresenta uma baixa população durante o inverno. Nos Estados Unidos, são negativamente impactados pelas ações humanas, principalmente pela presença de veículos nas praias que esmagam a areia onde estão escondidos, resultando no seu esmagamento devido à compressão efetuada pelo peso dos veículos.

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